Ontem meu irmão mais velho, Sérgio, completou mais um ano de existência. Tivemos uma confraternização em família, e durante esses momentos agradáveis que passamos juntos e refletindo sobre tudo que falamos e ouvimos ali, me perguntei: Para que servem os irmãos mais velhos ?
Imagino, que as respostas e opiniões sobre a pergunta serão as mais variadas. Seria preciso muita pesquisa e muitas entrevistas com muitos irmãos, para podermos chegar perto de algum ponto em comum sobre a utilidade que um irmão mais velho tem. Vou começar aqui então, expondo meu ponto de vista sobre a questão...
Sou o terceiro filho do “Seu Silva”. Antes de mim, nasceram o Sérgio e o Silvio e depois vieram a Sandra, o Samuel e a Suélen. Então creio que dos seis que citei, cinco tem condições de, por experiência própria pelo menos, tentar responder a pergunta que fizemos no início. Porém um deles, não tem o privilégio de usar sua experiência de vida para responder à pergunta. Pelo menos, não à essa. E penso que talvez, Deus tenha mesmo privado o irmão mais velho de saber o que é isso, pelo fato de ter dado uma missão especial para ele. Missão de usar essa experiência de vida, da qual falamos, não para experimentar ou sentir o que seja ter um irmão mais velho. Mas para, naturalmente, através dessa experiência, poder ser alguém que transmita aos mais novos, a sabedoria de vida que eles ainda não têm.
Se tivesse que definir meu irmão mais velho com uma palavra, definiria-o como “2º Pai”. Pois sinto que ele se preocupou conosco assim como “Seu Silva” também sempre se preocupou.
Desde pequeno me lembro do Sérgio, como uma pessoa responsável. Enquanto a maioria dos adolescentes, se preocupavam em jogar bola, namorarem e se divertirem aos sábados à noite, o que via, era um jovem que procurava com muito esforço dedicar-se aos estudos. Quantos não foram os finais de semana que o via debruçado sobre os livros, fosse em nosso quarto, fosse no quintal dos fundos de nossa casa na Rua N.Sra. Auxiliadora, lá estava o Sérgio estudando...dando-nos o exemplo de que , quem quiser ser alguém na vida, deve estudar. Já nessa época, havíamos perdido a companhia de nossa mãe, que nos deixava devido á uma grave enfermidade; e sempre que recordo esse momento, lembro-me (já com lágrima nos olhos), de uma atitude do Sérgio que fica até hoje gravada em minha mente. Mamãe, já em seus últimos dias, havia dito à ele que não gostaria que chorássemos no dia de sua partida. Pois naquele dia, lá estava o Sérgio...fazendo toda força do mundo...para que o pedido de mamãe fosse atendido. Ele talvez não tenha percebido, mas ali, nos dava o exemplo de força e de obediência.
O esforço empenhado nos estudos durante a adolescência e juventude, e até mesmo depois de casado, rendem frutos. Hoje, ele tem uma linda família, esposa e três filhos. Conseguiu através de sua grande dedicação concluir duas faculdades, (Educação Física e Direito). É exemplo de caráter, honestidade e responsabilidade.
Poderia aqui, passar meses escrevendo sobre todas as experiências que vivi ao lado do meu irmão mais velho e de meus outros quatro irmãos. Creio que daria um livro com uma bela história. E por falar em bela história, a Bíblia, palavra de Deus na epístola de Hebreus, nos dá um conselho precioso referente ao amor entre os irmãos:
“Seja constante o amor fraternal”...Hebreus 13:1. É o conselho de Deus, para que cultivemos sempre o amor entre nós, nos ajudando, nos corrigindo, mostrando e ensinado o caminho pelo qual já passamos, para aqueles que ainda hão de passar por eles. O texto bíblico faz também com que eu me lembre de uma outra história que me parece ilustrar bem essa constância que devemos ter pelo amor entre irmãos:
É a história de três irmãos que resolveram aproveitar um dia de folga para uma pescaria. Já no barco, começaram a remar para o meio do lago. Foi então que um dos irmãos (o mais velho) se deu conta de que havia esquecido a vara de pescar. Calmamente desceu do barco e caminhou em direção à margem. Na seqüência, outro dos irmãos reparou que havia esquecido as minhocas. Ele também desceu do barco e caminhou em direção à margem. O terceiro irmão que era o mais novo permaneceu no barco, estupefato e admirado pelo fato dos irmãos mais velhos terem andado sobre as águas. Quando os dois irmãos voltaram, ele disse: - Se vocês foram capazes de caminharem sobre a água, eu também posso! E foi só pisar fora do barco para começar a afundar. Os dois irmãos se olharam e o mais velho disse: - Você não acha que deveríamos ter mostrado para ele onde é que as pedras estão?
Que como irmãos mais velhos possamos mostrar as pedras, e como mais novos ouvir atentamente e aprender com a experiência dos mais velhos a andar em caminhos seguros.
Sergião..Parabéns !! e obrigado por tudo..!!
Ah..ia me esquecendo...Irmão mais velho, também nos ensina a torcer para o melhor time !
Que Deus abençoe as famílias !!
José B. Silva Junior.
Imagino, que as respostas e opiniões sobre a pergunta serão as mais variadas. Seria preciso muita pesquisa e muitas entrevistas com muitos irmãos, para podermos chegar perto de algum ponto em comum sobre a utilidade que um irmão mais velho tem. Vou começar aqui então, expondo meu ponto de vista sobre a questão...
Sou o terceiro filho do “Seu Silva”. Antes de mim, nasceram o Sérgio e o Silvio e depois vieram a Sandra, o Samuel e a Suélen. Então creio que dos seis que citei, cinco tem condições de, por experiência própria pelo menos, tentar responder a pergunta que fizemos no início. Porém um deles, não tem o privilégio de usar sua experiência de vida para responder à pergunta. Pelo menos, não à essa. E penso que talvez, Deus tenha mesmo privado o irmão mais velho de saber o que é isso, pelo fato de ter dado uma missão especial para ele. Missão de usar essa experiência de vida, da qual falamos, não para experimentar ou sentir o que seja ter um irmão mais velho. Mas para, naturalmente, através dessa experiência, poder ser alguém que transmita aos mais novos, a sabedoria de vida que eles ainda não têm.
Se tivesse que definir meu irmão mais velho com uma palavra, definiria-o como “2º Pai”. Pois sinto que ele se preocupou conosco assim como “Seu Silva” também sempre se preocupou.
Desde pequeno me lembro do Sérgio, como uma pessoa responsável. Enquanto a maioria dos adolescentes, se preocupavam em jogar bola, namorarem e se divertirem aos sábados à noite, o que via, era um jovem que procurava com muito esforço dedicar-se aos estudos. Quantos não foram os finais de semana que o via debruçado sobre os livros, fosse em nosso quarto, fosse no quintal dos fundos de nossa casa na Rua N.Sra. Auxiliadora, lá estava o Sérgio estudando...dando-nos o exemplo de que , quem quiser ser alguém na vida, deve estudar. Já nessa época, havíamos perdido a companhia de nossa mãe, que nos deixava devido á uma grave enfermidade; e sempre que recordo esse momento, lembro-me (já com lágrima nos olhos), de uma atitude do Sérgio que fica até hoje gravada em minha mente. Mamãe, já em seus últimos dias, havia dito à ele que não gostaria que chorássemos no dia de sua partida. Pois naquele dia, lá estava o Sérgio...fazendo toda força do mundo...para que o pedido de mamãe fosse atendido. Ele talvez não tenha percebido, mas ali, nos dava o exemplo de força e de obediência.
O esforço empenhado nos estudos durante a adolescência e juventude, e até mesmo depois de casado, rendem frutos. Hoje, ele tem uma linda família, esposa e três filhos. Conseguiu através de sua grande dedicação concluir duas faculdades, (Educação Física e Direito). É exemplo de caráter, honestidade e responsabilidade.
Poderia aqui, passar meses escrevendo sobre todas as experiências que vivi ao lado do meu irmão mais velho e de meus outros quatro irmãos. Creio que daria um livro com uma bela história. E por falar em bela história, a Bíblia, palavra de Deus na epístola de Hebreus, nos dá um conselho precioso referente ao amor entre os irmãos:
“Seja constante o amor fraternal”...Hebreus 13:1. É o conselho de Deus, para que cultivemos sempre o amor entre nós, nos ajudando, nos corrigindo, mostrando e ensinado o caminho pelo qual já passamos, para aqueles que ainda hão de passar por eles. O texto bíblico faz também com que eu me lembre de uma outra história que me parece ilustrar bem essa constância que devemos ter pelo amor entre irmãos:
É a história de três irmãos que resolveram aproveitar um dia de folga para uma pescaria. Já no barco, começaram a remar para o meio do lago. Foi então que um dos irmãos (o mais velho) se deu conta de que havia esquecido a vara de pescar. Calmamente desceu do barco e caminhou em direção à margem. Na seqüência, outro dos irmãos reparou que havia esquecido as minhocas. Ele também desceu do barco e caminhou em direção à margem. O terceiro irmão que era o mais novo permaneceu no barco, estupefato e admirado pelo fato dos irmãos mais velhos terem andado sobre as águas. Quando os dois irmãos voltaram, ele disse: - Se vocês foram capazes de caminharem sobre a água, eu também posso! E foi só pisar fora do barco para começar a afundar. Os dois irmãos se olharam e o mais velho disse: - Você não acha que deveríamos ter mostrado para ele onde é que as pedras estão?
Que como irmãos mais velhos possamos mostrar as pedras, e como mais novos ouvir atentamente e aprender com a experiência dos mais velhos a andar em caminhos seguros.
Sergião..Parabéns !! e obrigado por tudo..!!
Ah..ia me esquecendo...Irmão mais velho, também nos ensina a torcer para o melhor time !
Que Deus abençoe as famílias !!
José B. Silva Junior.
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