Atingidos pelos Reflexos...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Música - O Sonho


O Sonho - Stenio Marcius

Sonhei que eu tinha morrido
Não lembro direito de quê
Me vi frente a um alto e belo portão
Com uma placa escrito: Céu

Bati com um certo receio
Um anjo saiu pra atender
Me disse: “ Pois não ? “ – eu falei; quero entrar
Pois aí é o meu lugar

O anjo me disse: “curioso,
Eu não acho o seu nome em nossos registros”
Eu disse: procure num livro antigo
Escrito antes que houvesse mundo
E ali achará com a letra do Rei
Meu nome com tinta vermelha


Alguém entregou para o anjo
Registros que eu reconheci
Compêndio de todas as leis que eu quebrei
E os pecados que cometi

O anjo olhava os registros
Visivelmente assustado
E me perguntou: “ Foi assim que viveu? “
E eu então respondi que sim

“ Então como é que você tem coragem
De vir nessa Porta bater? “
Eu disse: olhe bem no final dessa lista
Você reconhece esta letra?
E o anjo sorrindo me disse:
“ É verdade!!! O Rei escreveu: Perdoado! “


E ao som dessa bela palavra
Aquele portão se abriu
Então eu entrava cantando um hino
Que pena que o sonho acabou
Ficaram comigo aquelas palavras:
“ Primeiro eu quero ver meu Salvador”

sábado, 23 de janeiro de 2010

Por Deus...tenham um blog ! Diz Papa aos padres.

VATICANO - Por de Deus, tenham um blog!, disse o papa Bento XVI aos padres católicos neste sábado, afirmando que eles devem aprender a usar novas formas de comunicação para disseminar as mensagens do evangelho.
Em sua mensagem para a Igreja Católica no Dia Mundial da Comunicação, o papa, de 82 anos e conhecido por não amar computadores ou a internet, reconheceu que os padres devem aproveitar ao máximo o "rico menu de opções" oferecido pelas novas tecnologias.

"Os padres são assim desafiados a proclamar o evangelho empregando as últimas gerações de recursos audiovisuais - imagens, vídeos, atributos animados, blogs, sites - que, juntamente com os meios tradicionais, podem abrir novas visões para o diálogo, evangelização e catequização", disse ele.

Os padres, disse ele, precisam responder aos desafios das "mudanças culturais de hoje" se quiserem chegar aos mais jovens.

Mas Bento XVI alertou os padres de que não tentem se tornar estrelas da nova mídia. "Os padres no mundo das comunicações digitais devem ser mais chamativos pelos seus corações religiosos do que por seus talentos comunicativos", disse ele.

No ano passado, um novo site do Vaticano, www.pope2you.net, foi lançado, oferecendo um novo aplicativo chamado "O Papa se encontra com você no Facebook" e outro permitindo acesso aos discursos e mensagens do papa nos iPhones ou iPods dos fiéis.

Bento XVI também escreve a maior parte de seus discursos à mão, em alemão, e seus ajudantes mais jovens ficam encarregados de colocá-los em conteúdo digital.

Fonte: IG

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Diakonos Haitianos


Li, já há algum tempo, o livro do renomado escritor contemporâneo, James C. Hunter: “Liderança Servidora”. Em alguns trechos do livro, Hunter fala sobre as atividades que desenvolve junto á executivos de grandes empresas, ministrando palestras sobre como ser um líder que influencia seus liderados através de algumas atitudes que demonstrem a disposição prática do servir ao próximo. Ele observou, que todos esses executivos, ficavam empolgados com as idéias apresentadas durante as palestras, mas ao voltarem para seus postos de trabalho na rotina de suas atividades diárias não conseguiam colocar em prática o que haviam aprendido. O colocarem-se em atitude de servos, prontos a ajudarem seus liderados, era algo que os incomodava e se tornava para eles um peso difícil de ser carregado para que os resultados fossem alcançados. Em uma última análise, estavam presos á idéia de que um líder não poderia estar em uma posição que demonstrasse igualdade com aqueles a quem lideravam. Para a maioria, assumir uma atitude de ajuda ao próximo, era submeter-se a algo humilhante, e que não combinava com seus ternos “Armanis” e suas gravatas italianas .

Já nas páginas da Bíblia, no Novo Testamento a idéia de serviço e ajuda ao próximo, entendida pelos apóstolos como uma necessidade da comunidade cristã, e que teria como representante dessa prática a pessoa do >διάκονος<(diákonos - palavra grega, que significa ajudador, servidor), mirava-se no exemplo do próprio Jesus. Aquele que através do serviço, do amor ao próximo e da preocupação com o problema humano, conseguia não só colocar em prática esses princípios, mas, além disso, influenciar o comportamento de seus seguidores para que um objetivo maior e sublime fosse alcançado. Tanto que uma das principais características da comunidade de cristãos do primeiro século era o de “terem tudo em comum e repartirem tudo que possuíam”. Esse exemplo de Jesus, me parece ser o princípio de liderança que Hunter tentava passar aos seus esforçados (mas orgulhosos) executivos. A verdadeira missão do diácono talvez seja ainda melhor entendida e explicada quando olhamos para a raiz da palavra grega, (para quem gosta de filigranas lingüísticas como eu...) e que revela algo bem prosaico: "passado através da poeira" (de "dia" = por, pelo, pela, e "konos" = poeira, pó). Isso mostra como a simplicidade revela a grandeza da função: o verdadeiro ajudador não se importa em passar através da poeira se necessário for, dá a idéia de se curvar a ponto de chegar próximo ao solo e ao pó... humilhar-se para exemplificar e praticar o real sentido do servir . Ao me deparar com esse significado da palavra diácono, me lembrei da tragédia no Haiti onde um terremoto de enormes proporções ceifou a vida de dezenas de milhares de pessoas e deixou muitas outras feridas, desabrigadas e sem uma perspectiva de uma vida digna no futuro. Enquanto via as imagens da tragédia pela televisão, vi também um enorme número de “diákonos” que passavam em frente ás câmeras... Médicos, enfermeiros, militares, missionários, repórteres, civis, profissionais dos mais diversos segmentos da sociedade e até mesmo crianças... com o corpo, o rosto, os cabelos, os lábios... cobertos de pó, na desesperada tentativa de prestar ajuda ao próximo... Pessoas “passadas através da poeira”... diákonos no exercício de suas missões em terras haitianas.



Assim como a função do ajudador do novo testamento não se limitava ao dar algo nem em se dar a alguém, mas principal e fundamentalmente em intermediar as misericórdias de Deus e ser “um braço” dEle para quem necessitasse; também isso, foi o que consegui enxergar nas vidas daqueles diákonos do Haiti: O canal de transmissão das misericórdias de Deus, “um braço” dEle estendido aos que sofriam com tamanha tragédia.

Entendo assim que a prática do serviço exige de nós, mais do que um título e capacidade cognitiva. Vai além do que a maioria dos ouvintes de Hunter entendeu sobre liderança servidora. Passa pela idéia de que nosso terno e gravata, nossa farda de militar, nosso uniforme branco de médico ou enfermeiro , e até mesmo nossos crachás com a inscrição “Diácono” (assim com “c” mesmo; um pouco mais distante do original grego), não determinam se somos mesmo diákonos
ou não... mas sobretudo, o que determina essa condição é a disposição em nos colocarmos em submissão ao Mestre do serviço, e através do seu exemplo e dependência, termos a graça de socorrer e servir aqueles que necessitam. Seja no Haiti ou em nossas comunidades.

Hunter deve ter compreendido que servir e ajudar são uma arte muito difícil!

E que só Deus pode ensiná-las de maneira plena...

“Pois os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus"(1 Timóteo 3: 13).

José B. Silva Junior – Jan/2010.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Caminhos da Vida


Por Natanael Gabriel da Silva

“Ouça, meu filho, e seja sábio; guie o seu coração pelo bom caminho. Não ande com os que se encharcam de vinho, nem com os que se empanturram de carne. Pois os bêbados e os glutões se empobrecerão, e a sonolência os vestirá de trapos.” – Provérbios 23.19-21

Não ande com quem não tem um sentido para viver, esse é o conselho. O exemplo vem dos ébrios e glutões, algo próprio para um final de ano. É, numa cultura como na nossa, quando o comer é apenas um detalhe para estar juntos, parece ser um bom conselho.

Só que não o tome ao pé da letra. Quem vive para comer e beber perde o que tem, ou fica pesado por conta do excesso ou perde o rumo por conta da bebida. É uma metáfora de ausência de direção. Se você anda com quem não sabe para onde vai, também irá para lugar nenhum. Parece coisa boa, em princípio, mas depois ou perde-se o rumo da casa, ou fica-se caído encostado em algum poste. E olha que tem gente que não sabe para onde vai, com muita segurança. Uma vez escutei uma pessoa que me disse: “Você tem que aproveitar a vida, como eu”. Disse isso com tanta autoridade, honestidade e convicção, que eu quase acreditei.

Não é preciso haver estradas para que haja caminhos. Foi assim com o povo andando pelo deserto, e uma vez Pedro fez uma pergunta para Jesus: “Para quem iremos nós?” Pedro estaria perdido, sem estrada ou caminho, caso não andasse nas pisadas de Jesus. Também Jesus disse: “Eu sou o caminho...” Não há estradas para a eternidade, mas caminhos que às vezes por “lugares” inimagináveis. Terá que pegar a trilha, pra saber do que estou falando.

Os caminhos de Deus, Jesus como caminho e o sentido da vida se constituem numa única direção, cuja estação e bilhete de viagem encontram-se no coração. É lá que você decide quem vai ser e o que pretende da vida. E só você pode fazer isso.


Tenha um bom dia!

Pr. Natanael Gabriel da Silva

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"Crônicas Saxônicas"

Recebi de um grande amigo essa semana uma sugestão de leitura. Trata-se da obra de Bernard Cornwell, intitulada “As Crônicas Saxônicas”, publicada em 4 volumes: O Último Reino, O Cavaleiro da Morte, Os Senhores do Norte e a Canção da Espada. Em um breve resumo do contexto e da principal personagem do livro lemos o seguinte:

Estamos tratando da época entre 870-880, na formação da Grã-Bretanha, época em que fora invadida pelos “vikings” dinamarqueses, e vivia uma luta atrás da outra.A personagem principal das crônicas de Cornwell é Uhtred. Ele era filho de uma importante família britânica, que dominava sua região.


Num dos confrontos entre britânicos e dinamarqueses, houve grande perda no lado britânico e o pai de Uhtred (também chamado Uhtred) morreu.


Uhtred, um garoto na época, foi capturado (ou adotado, como queira) pelos dinamarqueses e ali educado em suas tradições e costumes, tornando-se um grande guerreiro.Participou de inúmeras batalhas tanto do lado dinamarquês quanto do lado britânico. Do ponto de vista religioso, nasceu como cristão mas, quando educado pelos dinamarqueses, optou pela religião local e, ao longo das narrativas encontramos muitas pérolas em suas reflexões sobre a questão religiosa.


Em determinado trecho das narrativas encontramos as palavras abaixo:


“Eu não sou cristão. Hoje em dia não é bom confessar isso, porque os bispos e abades têm influências demais e é mais fácil fingir uma fé do que lutar contra idéias furiosas. Fui criado como cristão, mas aos dez anos, quando fui levado para a família de Ragnar, descobri os antigos deuses saxões que também eram deuses dos dinamarqueses e nórdicos, e seu culto sempre fez mais sentido para mim do que me curvar para um deus que pertence a um país tão distante que não conheci ninguém que já tenha estado lá. Tor e Odin caminhavam por nossos morros, dormiam em nossos vales, amavam nossas mulheres e bebiam em nossos riachos, e isso faz com que pareçam vizinhos.A outra coisa de que gosto em nossos deuses é que eles não são obcecados conosco. Têm suas próprias brigas, seus casos amorosos e parecem nos ignorar na maior parte do tempo, mas o deus cristão não tem nada de melhor a fazer do que criar regras para nós. Ele cria regras, mais regras, proibições e mandamentos, e precisa de centenas de sacerdotes e monges com mantos pretos para garantir que obedeçamos a essas leis. Parece-me um deus muito rabugento, esse, ainda que seus padres vivam afirmando que ele nos ama.
Nunca fui idiota a ponto de achar que Tor, Odin ou Oder me amavam, mas às vezes espero que me considerem digno deles.”

(CORNWELL, Bernard.
Os Senhores do Norte. 2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 76-7)


Respeitado o devido cuidado com as heresias que se apresentam, mas seguindo sempre a recomendação de observarmos tudo, reter o que for bom e jogar fora o que não presta, apresenta-se a pergunta: Será que, através de nossas pregações, temos colaborado para que as pessoas vejam um deus rabugento?


Começo minhas ponderações sobre os parágrafos acima dizendo que essa reflexão sobre apresentarmos em nossa pregação “um deus rabugento”, tem sido para mim...mais freqüente do que eu gostaria que fosse. Nessa hora vem a minha mente as palavras de Jesus no evangelho de João: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará..*” pois bem... Desde que comecei a tentar me aplicar de forma mais dedicada ao estudo da bíblia tenho percebido muita coisa que não bate com os ensinos de alguns de nossos “sacerdotes e monges com mantos pretos”...


Parece que a maioria deles, agem mais como os fariseus do novo testamento do que como Jesus. Adoram uma lista de “regras, proibições e mandamentos...” para que o sistema e o poder religioso estabelecido permaneça nos trilhos ... Sei que não posso e não devo generalizar... Conheço um bom número de líderes que buscam pregar a mensagem do amor, a libertadora, piedosa e fraternal mensagem do verdadeiro evangelho do Cristo. Mas que não é fácil, perceber tanta coisa acontecendo dentro das igrejas, convenções e alianças...ah..não é não.


Escutei de uma pessoa algum tempo atrás,o comentário de que apesar da insatisfação com essa situação dentro da igreja, sentia não estar preparado para assumir o “viés profético” ... Pois é..acho que também não estou. “...os bispos e abades têm influências demais e é mais fácil fingir uma fé do que lutar contra idéias furiosas”....É muito difícil “dar a cara pra bater”... Emitir sua opinião baseada em uma exegese coerente e clara das escrituras, e perceber que as pessoas te perseguem ou te ignoram por causa disso, e quando questionadas, evitam respostas por não conseguirem argumentar com a bíblia. E é muito cruel também perceber que esses “sacerdotes da pós-modernidade”fazem questão de que os “incautos” continuem ignorantes á respeito da verdade que liberta , sentados nos bancos das igrejas... aceitando tudo que é imposto, por aqueles que dependem da lei para seguir em frente.


Não....esses “sacerdotes e monges”, não conseguiriam sobreviver sem a presença desse “deus rabugento”... Que outro deus afinal poderia criar tantas regras e nomeá-los a serem os vigias e guardiões da garantia de que essas regras fossem cumpridas? ...


Parece até a história daquele sujeito que comprou o inferno e decidiu fechá-lo pra sempre, impedindo a entrada de quem quer que fosse lá, mas logo, teve que revendê-lo à Igreja, pois se assim não fosse, o que seria daqueles que ameaçavam as pessoas de não irem para o céu, por causa da existência do inferno?


Eu aqui com minhas reflexões, já cheguei muitas vezes á pensar como o Uhtred.... Mas ainda que ele prefira fingir uma fé, tenho comigo a idéia de que lutar contra idéias furiosas tem acompanhado os cristãos através dos séculos. E eu sou um cristão. O preço é Indesejável, porém necessário. E vamos prosseguindo pela graça e pela misericórdia de Deus...
Após dizer o que disse, volto ao início de minhas ponderações onde citei o texto de João 8:32, e deixo uma pergunta, para que eu e você possamos pensar juntos sobre a resposta:


Jesus disse a frase sobre o conhecimento da verdade, conforme o texto de João.... à Judeus que já haviam crido nEle, isso, talvez equivaleria em nossos dias, aqueles que levantam as mãos e preenchem cartões de decisão “aceitando à Jesus” nas igrejas. O “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, indicaria então o conhecimento de uma verdade libertadora... pois então, de qual verdade Jesus estava falando ?


E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará... ( João 8:32)


Que Deus, tenha misericórdia de nós, e nos revele a verdade.


José B. Silva Junior, com a colaboração de Sandro A. Nascimento
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“Eusebéiando e Filadélfiando”


“Eusebéiando e Filadélfiando”

Escrito com base no sermão proferido no dia 10/01/2010, na Igreja Batista Central de Campinas pelo Pr. Leandro B. Peixoto.

GRAÇA e PAZ!

Essa talvez seja uma das saudações mais comuns entre os cristãos através dos tempos, e o apóstolo Pedro escrevendo no primeiro século sua segunda carta à todos aqueles que haviam abraçado a fé cristã (a qual ele chama de valiosa), iria dizer como multiplicar essa GRAÇA e essa PAZ em suas vidas, a saber: Através do pleno conhecimento de DEUS e de JESUS.

E para que pelo conhecimento o indivíduo pudesse chegar a se tornar participante da natureza divina, o apóstolo vai citar algumas características, as quais aqueles que diziam depositar sua fé em Deus, deveriam se esforçar em praticar:
“Por isso mesmo, empenhem – se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança: à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor.” II Pedro 2:5-7

Dentre essa lista, duas recomendações me chamaram a atenção: PIEDADE e FRATERNIDADE.
Assim, decidi entender melhor a definição dessas duas palavras que segundo o texto bíblico, se as praticarmos, obteremos Graça e Paz multiplicadas em nossas vidas.

1º - A PIEDADE:

Um dos principais valores do pensamento grego na época em que isso foi escrito era a piedade ou a eusebeia (eusebéia). Isto implicava em um compromisso (sério) em relação à adoração dos deuses helênicos e às práticas de crenças das religiões gregas.

Assim, quando o discípulo Pedro, o grande apóstolo de Jesus Cristo , um dos principais organizadores e líderes da ekklesia do Novo Testamento, usa a palavra “eusebéia”, ele quer se referir à piedade em relação ao Deus dos cristãos. E essa piedade, vai além do sentido que se tornou comum para a maioria das pessoas em nossos dias, que seria um sinônimo de compaixão, dó, ou ainda o sentimento de pena diante de uma situação de miséria qualquer.

Não. Ser piedoso é muito mais que isso. A piedade em sua essência tem a ver com nosso relacionamento com o DEUS em que cremos e declaramos seguir. Ser piedoso é amar, temer, respeitar, conhecer, obedecer todos os mandamentos desse Deus, incluso nisso também o fato relevante de amar, respeitar e cuidar da família. A piedade (eusebéia) parece sintetizar todo o comportamento cristão, e assim sendo, sua importância e riqueza precisa ser cultivada, os verdadeiros cristãos devem ser identificados por uma vida piedosa. A piedade não é apenas um conjunto de conceitos teóricos, ela deve ser praticada, exercitada e seu fruto beneficiará tanto o praticante quanto os que o rodeiam; piedade é doutrina, precisa ser ensinada, lembrada, repetida, todos precisam aprendê-la. Para seguir o caminho da piedade o homem deve consultar sempre a Deus, levar em conta o que é certo, sem se preocupar em agradar aos homens.

Por isso mesmo, empenhe-se em acrescentar à sua fé... PIEDADE.

2º - A FRATERNIDADE

Φιλαδέλφεια significa literalmente, “amor fraterno”: φίλος (philos) “amor”, e αδελφός (adelphos), “irmão”.
Hoje, o termo fraternidade (Philadelphia), devido à dinâmica da língua e às variações semânticas através dos tempos, carrega em seu significado, conceitos políticos e sociais.

Há, por exemplo, alusões históricas de que a Maçonaria participou efetivamente da revolução Francesa, e Malapert, orador do Supremo Conselho da França, escreveu em 1874, na revista La Chaine d´Union: “Para a prática da vida, procuramos uma fórmula capaz de reunir todas as condições desejáveis:“Liberté, Egalité, Fraternité” (“Liberdade, Igualdade, Fraternidade”). é a que melhor corresponde às aspirações dos maçons". Que foram aceitas por todas as Lojas e os grandes homens da Revolução, maçons em grande parte, adotaram-na para divisa da República Francesa. Sendo assim, aqui o conceito de fraternidade estava diretamente ligado à um conceito político e uma outra forma de viver em sociedade, uma idéia política que se espalhou por todo o mundo. Por esse caminho, a idéia de fraternidade estabelecia que o homem , enquanto animal político, faria uma escolha consciente pela vida em sociedade e para tal estabeleceria com seus semelhantes uma relação de igualdade, visto que em essência não há nada que hierarquicamente os diferencie.

Porém, nos escritos de Pedro, o sentido de fraternidade vai além disso. O termo “philadelpheia”, quer transmitir a idéia de afeto, união, carinho e até mesmo parentesco entre irmãos , e era amplamente difundida no grego comum do primeiro século . Segundo o apóstolo Pedro era o tipo de união que identificaria os verdadeiros cristãos. (1Pedro 2:17).

O conceito cristão de fraternidade passa pelo caminho de desejar ver o próximo sempre satisfeito e suprido, ainda que para isso, se preciso for, o supridor não se sinta assim. Tem a ver com o sentir uma felicidade indizível em fazer o próximo feliz. Aponta para uma preocupação em que os que estão ao redor sejam o alvo principal de suas boas ações cristãs.

Por isso mesmo, empenhe-se em acrescentar à sua fé... FRATERNIDADE.

Concluo dizendo que piedade e fraternidade são características não comuns ao desejo humano. Estarão ao alcance do homem somente quando este se dispõe a conhecer a Deus com todas as suas forças e abrir mão de sua natureza egocêntrica. É sem dúvida algo que exigirá um tremendo esforço de todo aquele que se dispor a fazê-lo.

A contra partida desse esforço, a recompensa por busca tão sublime é a promessa bíblica de que aquele que o fizer, será participante da natureza Divina, multiplicará Graça e Paz em sua vida. E viverá bem, não somente aqui, mas principalmente, estará ricamente provido, quando entrar no reino de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. - II Pedro 1 vv 2,4 e11.

Que Deus então nos ajude a seguirmos “Eusebéiando e Filadélfiando” por essa vida.

José B.Silva Junior

sábado, 9 de janeiro de 2010

Música..."E se..."


A figueira não floresce
Não há fruto na videira
O produto da oliveira mente

Rios, campos não produzem
O curral está vazio
O aprisco está deserto

Tudo isso se passando e o
profeta mesmo assim vai se alegrando em Deus

Mas e se fosse comigo
Pra quê mesmo que eu vivo
Onde está minha alegria?

E se a dor for minha sina
Será que ainda faço rima
Canto alegre a melodia?

E se eu perdesse tudo será
que contudo me alegraria em Deus?

Eu quero ser, não quero ter
Eu quero crer, não quero ver

Que minha alegria seja tão
somente me lembrar de Ti, meu Deus!

Viver e só de Ti viver
Morrer ansioso por te ver
É minha oração
É assim que eu queria ser

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Adoradores, sim, mas incrédulos !


Por: Isaltino Gomes Coelho Filho


“Assim diz o SENHOR: Apresenta-te no pátio da casa do SENHOR e diz aos habitantes das cidades que vêm adorar na casa do SENHOR, todas as palavras que te mando que lhes fales; não omitas uma só palavra. Pode ser que ouçam e se convertam do seu mau caminho, para que desista do mal que planejo fazer-lhes por causa da maldade de suas ações” – Jeremias 26.2-3 (Almeida Século 21).

Palavra dura, mas bem clara: eram adoradores, mas incrédulos. Quem vê a dimensão que o termo “adorador” tomou no cenário evangélico, pensa que io que de mais importante podemos fazer é cantar corinhos ingênuos, com cara de quem sofre crise de cálculo renal, isto é, fazendo ar de quem sente dor, franzindo testa, levantando mãos, revirando olhos. Isto é o cúmulo do status da espiritualidade evangélica: cantar letras fraquinhas em músicas capengas, com instrumentos banais, fazendo ar compungido.

Os contemporâneos de Jeremias iam ao templo para adorar, mas eram incrédulos. Jogo de cena, voz tremelicada, gestual, nada disso é relevante, mas sim se a pessoa é convertida. Os adoradores do tempo de Jeremias não eram.

Alguns me dirão que não devo duvidar da conversão de ninguém nem julgar ninguém. Devo e posso. Jesus autoriza: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16). Tanta gente dá bordoada em pastores, por que não posso duvidar de adoradores que não mostram na vida o que cantam? Por que sou obrigado a concordar com a idéia, falsa por sinal, de que cantar é sinal de espiritualidade? Desde quando ser adorador (cantar no culto) é sinal de conversão? O sinal de conversão são os frutos de uma vida regenerada. Estou cansado de pregar em igrejas onde os menestréis adoradores não levam Bíblia e saem do templo na hora da pregação. Estou cansado de ver tanta adoração na igreja evangélica brasileira e não ver vida séria.

Estou chocado com a falta de espiritualidade dos evangélicos, apesar do excesso de adoradores. Eis um trecho do livro que estou preparando sobre o fruto do Espírito e onde cito o jornal inglês The Guardian:

Veja-se esta notícia, profundamente chocante, que veio na coluna do jornalista Cláudio Humberto, que é publicada em vários jornais brasileiros e na Internet, e que extrai do “Jornal de Brasília”: “CONTAGEM MACABRA – Criticando a crescente violência no Rio, o jornal inglês The Guardian acredita que ‘milhares vão morrer antes dos Jogos Olímpicos de 2016’. E fala de um novo tipo de bandidos: os traficantes evangélicos”. Aonde chegamos! Traficantes evangélicos? Como pode acontecer isto? Onde está aquele povo que tinha tanta preocupação com a conduta que excluía das igrejas quem fumasse um simples cigarro ou bebesse um copo de cerveja? Como chegamos a ter traficantes em nossas igrejas? Que evangelho está sendo pregado e que atraiu estas pessoas? Como alguém pode ter fé em Cristo (um evangélico, antigamente, era quem cria e seguia a Jesus) e ser traficante, arruinando vidas, vendendo morte, destruindo lares? Onde está o fruto do Espírito na vida desses evangélicos?

Adorar faz bem a quem adora. A pessoa se libera, solta energias, faz gestos, faz cara de sofredor, manifesta status (generalizou-se a idéia de que ser adorador é ser espiritual), mas o importante é retidão. Não é concebível haver evangélicos que sejam traficantes! Há tempos que pipocam notícias, esparsas e logo abafadas, de conivência de igrejas evangélicas com traficantes. Estes traficantes evangélicos devem adorar, mas não são convertidos.

Precisamos de crentes convertidos. De servos rendidos a Cristo. De gente regenerada pelo Espírito. Pode se ser adorador sem ser convertido. Mas não se pode ser convertido sem ter frutos dignos de arrependimento (Mt 3.8). Que tal menos alarido e mais frutos de convertidos?

Fonte: http://www.isaltinogomes.com/2009/11/adoradores-sim-mas-incredulos/

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Masturbação é pecado ?

Ao assistir esse vídeo lembrei de uma aula dada aos adolescentes da igreja que frequentava, e da qual era professor em meados do ano de 2004, sobre o tema: "masturbação é pecado ?" Quem deu a aula, nesse dia, (é claro que não fui eu...rs) foi nossa irmã em Cristo Edna Cotta. Psicóloga por formação, ela tratou do assunto de forma muito hábil e sábia, e durante a palestra muitos adolescentes fizeram várias perguntas que serviu para que todos saíssem de lá entendendo muito melhor como lidar com a situação.

Nesse vídeo Mark Driscoll trata do assunto de forma muito inteligente , bem humorada e o mais importante: Bíblica . É um estímulo, (assim como foi a aula da Edna), para quebra do tabu sobre o ensino do tema dentro das igrejas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Vocação, vida secular e espiritualidade


Houve um tempo, já vão algumas décadas, que vocacionado era aquele chamado para o ministério pastoral ou de missões. Ah, ele vai ser pastor! Olha, esse aí vai ser missionário. É um vocacionado.

Essas expressões “imperaram nas igrejas” durante muito tempo, e tinham ainda um viés de “romanismo”, quando as famílias diziam, - “esse tem tudo para ser padre”...

A leitura atenta do Novo Testamento, nos esclarece que vocação é a chamada individual de todos nós, para sermos “cooperadores de Deus” na remodelagem deste mundo em que vivemos. Para isso, uns são chamados para balconistas, outros para pedreiros, outros para o magistério, psicólogos, executivos, tecnólogos, homem do gás, dentistas, médicos, músicos, pastores, missionários, donas de casa, analistas de sistemas, farmacêuticos, terapeutas, e dezenas de funções que preenchem o mercados de trabalho nos dias de hoje.

O cristão serve a Deus, e caminha neste vale da sombra da morte sem temer mal algum, pois na sua experiência de fé, anda com o Senhor e para o Senhor em todas as coisas que faz.

Alguns dizem – gostaria tanto de ter mais tempo para trabalhar na igreja – e chegam a ficar com sentimento de culpa, quando não dispõe de mais momentos para estar na Igreja. Que engano!

A espiritualidade de nossa vida, se completa na Graça que nos conduz em cada momento, no Senhor, quando somos os melhores balconistas, os melhores pedreiros, os eficazes professores e mestres nas escolas onde andamos, nos consultórios onde trabalhamos, nas cozinhas onde agimos, nas fábricas onde produzimos, na consciência de ajudar à Deus, na remodelação deste mundo e expansão do seu Reino (governo).

Depende de nós; esse é o plano do Criador, quando Jesus nos orienta a ser sal e luz onde vivemos. Servir! Servir sempre. Diáconos na igreja (eklesia) que invade o caos do kosmos.

Logo, “sem essa” de vida secular. “Sem essa” de vida espiritual. Jesus veio nos dar vida integral em abundância, para todo lugar onde agimos e aceitamos o desafio. No mais “obscuro lugar”, como escreveu o poeta do velho hino HCC 482, mas “dentro da seara”.. .

Plenamente ajustados, andando no vale da sombra da morte (a vida humana). Mas não em pecado (desvio da vontade de Deus para a vida). Vida secular deve ter espiritualidade transbordante.

Pastor Saulo Peres Quintas


Fonte: http://www.calvariosantos.org/100112/120575.html

domingo, 3 de janeiro de 2010

Sou Um Crente SAFADO !


Do blog: Pensar e Orar

Sou Um Crente SAFADO !

Recentemente fui interpelado, por alguém que considero ser um irmão na fé, a respeito do meu posicionamento frente a atual situação das igrejas (e.g denominações, e não da Igreja) e seus líderes. Possivelmente eu não fui muito hábil em transmitir minhas ideias, talvez alguma palavra mais ríspida tenha me escapado ou algum texto tenha adquirido (indesejavelmente) um sentido desrespeitoso, pois este mesmo irmãozinho, erguendo sua voz, classificou-me como um “Crente Safado”.

Bem, sou obrigado a concordar com ele… Sim, eu sou um Crente Safado!! Vejamos porquê…

Segundo o dicionário Aurélio:

Safado é o particípio do verbo safar. Safar significa escapulir, esquivar-se, fugir. A palavra deriva do espanhol zafar, através do galego, çafar. Originalmente é possível que tenha vindo do árabe, pela palavra zah, que significa ir para longe.

Diante desta definição, vejo que de fato…

por meio do Evangelho Verdadeiro esquivei-me de uma vida de alienação a Deus;

por meio da Graça Redentora de Jesus, escapei das chamas do inferno que me aguardavam;

por meio do Amor Incondicional de Deus, fui liberto da ação do pecado que me oprimia;

por conta de todas estas coisas, hoje eu sou livre!! Da culpa, do medo, do ódio…

No entanto, sou obrigado a discordar desta mesma definição quando ela diz respeito a uma postura escapista e medrosa dos que dizem – “Eu vou para o céu e o mundo é que se dane!” – pois…

Não fujo de um debate, as ideias tem que ser postas a mesa, não faço uso do “vamos orar” como uma forma de escapar de uma conversa franca;

Não fujo a responsabilidade de confrontar quem for preciso, mesmo os tais “ungidos”, em defesa do Evangelho Verdadeiro (pois assim fizeram os profetas, os apóstolos e o próprio Cristo);

Não fujo de eventuais conflitos que minha postura possa causar, por conta de interesses contrariados;

Não fujo do dever de acolher os enfermos, levantar os caídos, receber os miseráveis, visitar as prostitutas e os drogados, e chorar com os que choram…

Não fujo da obrigação de denunciar, não só de anunciar, pois concordo com o que certa vez escreveu Edmund Burke:

“Para o triunfo do mal, basta que os bons não façam nada.”

Estou longe de atingir “a estatura de varão perfeito”, admito não cumprir com a regularidade ideal todos os deveres que minha condição de seguidor de Cristo exige, não obstante a isto, tenho total consciência deles!

Ao amado irmão que utilizou a palavra “Safado” para referir-se a minha pessoa:

É interessante observar que dos mesmos lábios donde brotaram várias palavras ásperas, dentre elas “safado”, veio também o discurso de que “quem julga é o Diabo!”. Digo porém que ao Diabo não cabe julgar, nunca foi dada a ele esta autoridade. Deus dotou o homem de consciência, e à Igreja deu poder sobre “as portas do inferno”, por que não daria autoridade para julgar aquilo que é ou não é condizente com a sã doutrina?

“Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.” (João 7:24)

“E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?” (Lucas 12:57)

“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?” (I Coríntios 6:2)

Fonte: Por Ele

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A arte de não pedir desculpas


Israel Belo fala sobre como pedir desculpas corretamente e confronta o ato com o verdadeiro perdão.

Por: Israel Belo de Azevedo

Em um programa televisivo de entrevistas, o presidente norte-americano Barack Obama referiu-se ao seu desempenho em determinado esporte como sendo um resultado digno de atletas especiais. Ao final do programa, percebendo que fora ofensivo, telefonou para um dirigente de esportes para pessoas portadores de deficiências e pediu desculpas.

O dirigente achou apropriado o pedido e o aceitou.
Como "palavra de rei não volta atrás", o gesto de Obama foi considerado muito especial, por sua raridade. Não é mesmo comum que uma pessoa em sua posição peça desculpas. Não sei também se, de fato, no íntimo, o presidente ficou constrangido, ou se quis apenas evitar o constrangimento da censura do "politicamente correto". Talvez ele volte a dizer o mesmo numa mesa de restaurante entre amigos.

Desculpar é tirar a culpa de alguém. Desculpar-se é pedir a alguém que lhe tire a culpa. Há muitas maneiras de pedir desculpas, a mais difícil é: "Desculpe o meu erro. Espero não fazer isso de novo". Acho fraco o verbo desculpar; prefiro o perdão: "Perdoe-me pelo mal que meu erro lhe causou". É frase para poucos, só mesmo para os bem-aventurados. Os demais tendem a esboçar palavras de desculpas, que, muitas vezes, pioram as coisas.
Agora, para ajudar a quem apenas quer parecer que pediu desculpas, eis algumas frases que podem ajudar:

- Não acho que tenha errado, mas lamento muito que a minha atitude lhe tenha trazido algum dano.
- Não tive a intenção de ofender você, mas, mesmo assim, peço desculpas pelo transtorno que involuntariamente causei.

- A sua atitude não me deixou alternativa, senão reagir desse modo. Lamento muito.
- Peço desculpas não pelo que fiz, mas pela forma que fiz; como vocês sabem, eu estava sob intensa pressão e me excedi.
- Não era essa a minha intenção, mas, se magoei você, queira me desculpar.
- Errei, mas, no meu lugar, qualquer um erraria. Desculpe.

- Desculpe, mas você sabe que eu sou assim.

A lista pode ser interminável, porque, em matéria de auto-engano, não há quem supere o ser humano. Todas essas desculpas se resumem a uma frase que não foi dita: "Na verdade, a culpa é sua". O que essas frases, na verdade, pretenderam dizer foi:

- Se eu não errei, mas você se ofendeu, a culpa é sua por ser assim tão sensível e sofrer sem necessidade.
- Se eu não tive a intenção, você deveria se colocar no meu lugar e ver minha boa intenção.
- Se você me forçou a agir como agi, você é quem me deve pedir desculpas.

- Se errei apenas na forma, é porque eu estava certo no essencial e você não prestou atenção.
- Se magoei você e você não deveria ficar magoado, você é quem me deve desculpas, por me fazer sentir tão mal.
- Se errei, como qualquer um erraria, não sou pior que ninguém.

- Se minha natureza falou mais alto e explodi, você deveria ser mais compreensivo e menos exigente comigo.


O que fazer diante de pessoas capazes de nos atacar triplamente - nos ofendem, nos culpam e nos fazem a sentir mal por sermos tão cruéis?

Manter distância. A distância deve suceder um esforço de diálogo pedagógico, no afã de mostrar a impropriedade ofensiva dos falsos pedidos de desculpas. A distância deve ser acompanhada da observação participante e mesmo da expectativa honesta de que haverá mudança. No entanto, para alguns, isso não é cristianismo sincero.
O perdão é a atitude correta a se tomar quando cometemos um erro. "Perdoe-me" são as palavras certas a se dizer. Perdoar é mais que desculpar, vai além de tirar a culpa de alguém. Quando perdoamos alguém, tiramos a culpa da pessoa e a assumimos para nós, com o compromisso de não mais nos lembrarmos do ocorrido. O sacrifício de Jesus na cruz foi a maior prova de amor que qualquer pessoa poderia receber. Através da morte de seu único filho, Deus nos concedeu perdão por todos os nossos pecados. Ao aceitarmos esse sacrifício, com sincero arrependimento por nossas iniqüidades, Deus nos concede perdão e apaga de sua memória nossas faltas para sempre. Somos desafiados a fazer o mesmo em nossos relacionamentos.

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