"Gostaríeis de medir o tempo, o ilimitado e o incomensurável. Gostaríeis de ajustar vosso comportamento e mesmo de reger o curso de vossas almas, de acordo com as horas e as estações. Do tempo gostaríeis de fazer um rio na margem do qual vos sentaríeis para observar correr as águas. Contudo, o que em vós escapa ao tempo, sabe que a vida também escapa ao tempo, e sabe que ontem é apenas a recordação de hoje, e amanhã o sonho de hoje; e que aquilo que canta e medita em vós continuará a morar dentro daquele primeiro momento em que as estrelas foram semeadas no espaço. Quem dentre vós não sente que seu poder de amar é ilimitado e contudo quem não sente esse amor embora ilimitado, circunscrito dentro de seu próprio ser e não se movendo de um pensamento amoroso à outro e de uma ação amorosa á outra. E não é o tempo exatamente como o amor: indivisível e insondável ? Se todavia, deveis dividir o tempo em estações, que cada estação envolva todas as outras estações, e que o vosso presente abrace o passado com nostalgia e o futuro, com ânsia e carinho !"
"O que ganha o trabalhador com todo o seu esforço ? Tenho visto o fardo que Deus impôs aos homens. Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade, mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez." Ec. 3:10-11
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