Atingidos pelos Reflexos...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A minha fé tem razão...


Tenho alguns amigos que gostam de me provocar de vez em quando (rs).Hoje recebi por e-mail o texto abaixo. É a nota de um ateu - Claudio Weber Abramo, indignado com a liberdade de expressão religiosa em nosso país. Após a leitura, fiz algumas ponderações, afinal... a provocação, pedia uma resposta... Claudio Weber Abramo é diretor executivo da Transparência Brasil. Bacharel em matemática (USP) e mestre em filosofia da ciência (Unicamp). Antes de juntar-se à Transparência Brasil, sua principal atividade profissional foi na área de comunicação e, nesta, no jornalismo. Organizou o livro A Regra do Jogo, do jornalista Cláudio Abramo, seu pai. Colabora freqüentemente com a imprensa e é autor de artigos em publicações especializadas a respeito do tema da corrupção e seu combate.

O DIREITO DE NÃO SER IMPORTUNADO

Na semana passada, o jornalista Juca Kfouri escreveu em sua coluna na Folha de S. Paulo um artigo sobre manifestações religiosas em partidas de futebol. Estimulado por reações raivosas de alguns, voltou ao assunto em sua coluna de ontem. Juca mencionou esse negócio de “atletas de Cristo”, de rezas públicas antes e depois do jogo e assemelhados e argumentou que manifestações religiosas devem ser reservadas a ambientes religiosos, como igrejas, sinagogas, mesquitas etc. Ao que poderia aduzir barraquinhas dedicadas ao Santo Daime, quiosques de numerologia, terreiros de Umbanda e assim por diante.

"Da mesma forma que Juca, este que escreve é filosoficamente agnóstico e pragmaticamente ateu. Um ateu que viva num ambiente repleto de evocações a seres incorpóreos, influências etéreas e exortações à “espiritualidade” não pode deixar de indignar-se com a coisa toda.

A mão livre que se dá ao proselitismo religioso desbragado se baseia num raciocínio tradicional.O raciocínio é o seguinte: como existem


• A liberdade de expressão

• A liberdade de associação (que inclui a liberdade de culto religioso; daquele jeito sempre prolixo do brasileiro, nossa Constituição inutilmente especifica ambas),


segue-se que aos cultores de religiões seria assegurada liberdade de proselitismo, ou seja, de tentar amealhar seguidores por meio de propaganda, a saber, comunicação por meio de veículos dirigidos a coletivos (de folhetos distribuídos de porta em porta a programas de televisão).

Ora, sob o ponto de vista estritamente lógico, liberdade de expressão e liberdade de associação não implicam a liberdade de propagandear alguma coisa.
Apesar de não ser assegurada por consequência lógica, a liberdade irrestrita de propaganda existe por uma combinação de dois motivos: o primeiro é o lobby das religiões; o segundo, porque condicionar a liberdade de proselitismo traz riscos à liberdade de expressão política. De modo a não estimular a repressão a esta última, deixa-se rolar.

Assim, por exemplo, se um grupo qualquer decidir lá por eles fazer propaganda contrária à vacinação coletiva contra doenças, o Estado processará os responsáveis. O Ministério Público fará isso para proteger o interesse coletivo, de que tem a tutela.
O que está em jogo no caso da propaganda religiosa é o interesse coletivo. Interessa ao coletivo a disseminação de crenças em seres incorpóreos, influências etéreas e assim por diante? Me parece que, claramente, não interessa.

Na medida em que crenças religiosas dizem respeito ao inatingível e na medida em que estipulam a predominância de mundos imaginários sobre o mundo real, têm influência deletéria sobre este último, pois a possibilidade de intervenção sobre o mundo real é desviada para a obediência a superstições.
O impacto que isso tem sobre o mundo real é imenso.

Para mencionar apenas as três principais religiões monoteístas, temos:


O islamismo radical, que submete as populações dos países em que predomina a códigos e costumes discriminatórios e sanguinários;


O judaísmo radical, com enorme influência sobre a política israelense, tanto interna quanto externa, para desgraça dos palestinos;


O cristianismo em suas diversas manifestações, que dos Estados Unidos à América Central e a diversos países africanos, passando pela Polônia e outros, orienta a vida da comunidade na direção da manutenção do status quo.


Inteiras bibliotecas foram escritas para demonstrar que religião não é uma boa coisa, não apenas pelos motivos acima, mas por diversos outros — em particular a ofensa que religiões representam à racionalidade, portanto à compreensão do mundo, portanto à capacidade de alterar o mundo.
"

Entender que Cláudio Weber Abramo não queira ser incomodado com pregações é perfeitamente compreensível, aliás, eu mesmo tenho ficado incomodado com algumas que tenho visto e ouvido através de grande parte da mídia.

É também fácil de entender sua posição quando trata do prejuízo que a religião tem trazido à humanidade e dos males que o proselitismo à essas podem infundir na sociedade. Já escrevi sobre isso em outras ocasiões, de como a religião pode afastar o homem de uma compreensão exata do verdadeiro sentido de sua existência.

Porém, há trechos da argumentação de Abramo, que denotam claro desconhecimento das religiões às quais ele chama de: “superstições”, “evocações a seres incorpóreos” e “influências etéreas”, sugerindo que tais crenças dizem respeito ao “inatingível”.


Como cristão que sou, penso que há algo que deva ser esclarecido em relação ao Cristianismo.


Entre tantas definições que podemos dar ao termo “superstição” existe a seguinte: “crença sobre relações de causa e efeito que não se adequam à lógica formal, ou seja, são contrárias à racionalidade...”

E sobre o termo “Seres incorpóreos” encontramos : “Aqueles que não tem existência material.”

Ora, como posso ser então classificado como supersticioso e crente em um ser incorpóreo, se como todos sabem, há provas históricas e materiais sobre a vida e existência de Jesus Cristo. Os registros de sua passagem pela história encontram-se em textos bíblicos que confirmam sua existência terrena e (para os mais céticos e agnósticos) também em registros extra-bíblicos fazendo com que além da fé, eu possa também usar a racionalidade e lógica para explicar minha crença.


Entre os vários exemplos que poderia citar aqui, cito o historiador Flávio Josefo, que viveu de 37 d.C. até o ano 100, e de acordo com os textos que chegaram até nós teria citado Jesus em seu livro “Antiguidades Judaicas”, livro 18, capítulo 3, item 3, escrito em 93 em grego:


"Havia neste tempo Jesus, um homem sábio, se é lícito chama-lo de homem, porque ele foi o autor de coisas admiráveis, um professor tal que fazia os homens receberem a verdade com prazer. Ele fez seguidores tanto entre os judeus como entre os gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, seguindo a sugestão dos principais entre nós, condenou-o à cruz, os que o amaram no princípio não o esqueceram; porque ele apareceu a eles vivo novamente no terceiro dia; como os divinos profetas tinham previsto estas e milhares de outras coisas maravilhosas a respeito dele. E a tribo dos cristãos, assim chamados por causa dele, não está extinta até hoje."


Por tudo que Jesus fez pela humanidade, pergunto eu, é justo que não se faça um proselitismo ao Cristianismo? Será mesmo que isso claramente não interesse à toda sociedade. Penso que o que está em jogo aqui é mais do que nunca, de interesse coletivo.
O impacto que a vida, a morte , a ressurreição e os ensinamentos de Jesus tem sobre o mundo real é (sim) imenso !

O cristianismo vai muito, mas muito além de pregar a manutenção do “status quo...”


O cristianismo prega vida plena ! Principalmente pela fé, mas também pela racionalidade e pela lógica !

O compêndio de escritos sobre Jesus e o cristianismo, demonstram que de fato essa crença não é uma superstição. Indicam que como religião, não é uma ofensa à racionalidade. Apresentam subsídios que nos direcionam à uma verdadeira compreensão do mundo, e logo, nos dá condições e capacidades de sermos agentes de transformação desse mundo, através do amor cristão, a principal característica dos que professam essa fé!

A propósito, alguém poderia me explicar através da razão e lógica, o que é o amor ? Seria ele também algo inatingível?


José B. Silva Junior.

9 comentários:

  1. Caro Junior.

    Achei de péssima qualidade o texto desse cara. Nem sei porque você se deu ao trabalho de refutá-lo.

    Mas já que o fez, se me permite, gostaria de fazer algumas perguntas.

    1º Os textos de Joséfo podem ser considerados para questões históricos mesmo existindo tanta controvérsia quanto a sua veracidade, já que muitos acreditam que seus escritos foram adulterados sofrendo inserções, após sua morte?

    2º Como Joséfo poderia ter reconhecido Jesus como o Cristo e continuar sendo um Judeu, não tento aderido ao movimento cristão em momento algum?

    3º Por que os "pais" da igreja, em momento algum citam a declaração de Joséfo sobre Jesus, para se defender das críticas ao cristianismo, por exemplo no caso do cético Celso?

    4º Qual outra prova histórica sobre a existência de Jesus, nós temos?

    Amplexos
    Anderson

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  2. Shalom!

    1. Uma alegria conhecer seu blog. Que o Eterno continue a lhe conceder destreza para escreveres, e iluminação em sua mente.

    Colossenses 2.3

    Nele, Pr Marcello

    P.s Visite:

    http://davarelohim.blogspot.com/

    e veja o texto:

    EIRENE - O melhor da Vida

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  3. Caro Anderson... obrigado pelo comentário...





    Discutir sobre a historicidade de Jesus é algo, para mim, comparado à discussão sobre a ida do homem à Lua.



    Apesar das evidências históricas e científicas, vamos ter sempre aqueles que levantarão questões baseadas em preferências pessoais. Conforme diz o encanecido apotegma: “O pior cego, é aquele que não quer ver”.



    Muito já se fez por um incontável número de teólogos e historiadores, no sentido de buscar-se apresentar à humanidade a figura de um Jesus histórico. E, no decorrer da história, ficou provado que a principal e melhor fonte sobre a história de Jesus, se encontra nos evangelhos. Ainda que à contra gosto, a própria análise do Jesus histórico pelos céticos, sempre obrigatoriamente passa pelos escritos de Paulo, Pedro, Mateus, Marcos, Lucas e João..



    Flávio Josepho, que citei no texto... é um pingo de areia nesse mar de provas sobre a existência de Jesus... Poderia argumentar com você de que ele tenha escrito sobre Jesus, meio que contra sua vontade, (justamente, por não ser um seguidor da fé cristã). E outra... ele não era um evangelista para defender a fé cristã..e sim um historiador. E outra ainda... se confessar que Jesus era o Cristo, implicasse em aderir à fé cristã , você acha que hoje teríamos em nosso país quantos genuínos “seguidores da fé cristã” ? Mas isso não ajudaria... Questionar sempre será a missão e ideal dos céticos. Não se engane... mesmo que os Pais da igreja tivessem citado Josepho, você realmente acredita que isso tornaria seu testemunho menos controverso ?



    É evidente que os quatro evangelhos possuem uma concordância intrigante sobre a vida de Jesus. Se comparado à outros registros , é certo que encontraremos narrativas que destoam de Mateus, Marcos, Lucas e João... tanto que outros escritos descobertos posteriormente, como o “Evangelho de Tomé”, consolidaram a noção de que o quarteto canônico serviu de suporte para a formação de uma visão central forte, que mais tarde foi capaz de "tornar apócrifos, ocultos ou censurados quaisquer outros evangelhos" (CROSSAN, 1995:15) . Como fica patente na declaração de um autor cristão do século II, Irineu de Lyon, ( o que seria outra prova histórica) criticando outros grupos cristãos que não aceitavam este ou aquele evangelho. Para mim... a coerência da maioria dos escritos determinou a diferença entre canônicos e apócrifos.



    Porém , minha discussão não está centrada aqui no conteúdo desse ou daquele documento, como por exemplo naqueles que existiam nas escolas gregas gnósticas da época e que faziam menção da existência de Jesus. O centro da discussão encontra-se na certeza que esses documentos indicam: A existência de Jesus. Não posso ser chamado de supersticioso ou de crente em seres incorpóreos.



    Até mesmo os textos de um dos principais adversários do cristianismo que você citou, chamado Celso, que viveu no final do século II, cuja obra "A palavra verdadeira" ataca o cristianismo em várias frentes, é indício histórico da existência de Jesus.



    Amigo Anderson... A minha fé tem razão sim... Mas ela tem também, (e ainda bem que tem)... A presença sobrenatural do agir desse Jesus, divino e histórico em minha vida... e aí entra uma experiência pessoal que não vou conseguir racionalizar aqui. E que não vai depender de Flavios Josephos, Pais da Igreja, Celsos, Irineus de Lyons, escolas gnósticas gregas e nem de respostas fundamentadas na lógica à questionamentos de ateus ou de pluralistas incrédulos. É experiência de fé...







    “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, tem sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis.” Romanos 1:20

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  4. Então Junior.

    Eu, particularmente, não creio no Cristo da fé, porém creio no Jesus histórico. Meu questionamento quanto ao testemunho de Joséfo é por não achar que seja um testemunho sólido.

    Mas entendi suas explicações. Apesar de discordar das mesmas (pra variar né...srsrsr).

    Mas enfim, foi boa sua refutação, apenas achei que desnecessária perante o texto fraquíssimo escrito pelo srº Claudio Weber Abramo.

    Abraços cara...qualquer hora falamos mais sobre esses assuntos...

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  5. Prezado Junior,

    É bom termos irmãos preparados a responder questões tão complexas. A dúvida apontada pelo Anderson L., apesar de representar uma afronta à fé da maioria dos cristãos, é de suma importância para que a verdade seja alcançada.

    Aliás, a fé, deve ser verdadeira, ou seja, fundamentada na verdade. E a verdade só é alcançada, de uma forma definitiva e absoluta, quando rompemos a barreira do medo e da tradição, e nos lançamos no ceticismo.

    A verdade, uma vez questionada, nos faz buscar as respostas. Tais resposta, logicamente, devem ser analisadas uma a uma. Ocorre que, grande parte dos ateus e não cristãos, não têm coragem, efetivamente, de analisar algumas das respostas; principalmente aquelas que apontam para a fé.

    Aliás, existe na maioria dos ateus e não cristãos um terrível medo da fé. Primeiramente porque a fé está além da razão e da evidência. Todavia a razão (lógica) e a evidência apontam para a fé. Sendo, porém, a fé incompreensível pelos ateus e os céticos mais orgulhosos, estes desconsideram, como mecanismo de defesa de suas convicções, a lógica e a evidência.

    Para se ter uma idéia, a teoria da evolução se revela como uma das maiores fraudes da história. Não há se quer uma evidência factual que corrobora a teoria da evolução. Logicamente, a teoria da evolução representa uma certa razão lógica, entretanto, sem evidências algumas. Desse modo, os defensores de tal teoria, mesmo ateus, são tão, ou mais, religiosos do que qualquer cristão fundamentalista.

    Por outro lado, a fé razoavel e fundamental do cristão, não encontra respaldo na religiosidade, mas sim na razão e na evidência. Para se ter uma idéia, Fred Hoyle, importante astrônomo britânico, nos lembrou um fato matemático considerável em relação à teoria da evolução. Segundo ele, mesmo se todo o universo consistisse de uma sopa orgânica, a chance de essa sopa produzir as ensimas básicas da vida, por meio de processos aleatório e do acaso (ou seja, sem uma intervenção inteligente), seria de aproximadamente uma em dez, com 40 zeros depois dele. Ou seja, a própria evolução de Darwin, provavelmente, nunca alcançaria nem mesmo uma seqüência exata.

    (continua)

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  6. Isso é uma conclusão de um cientista sincero que, simplesmente, analizou com racionalidade e razoabilidade as evidências científicas que buscam, DESESPERADAMENTE, apostar em uma obra do acaso.

    Ou seja, a mais louca "fé" e também a menos razoável, está nos ateus e nos demais homens que acreditam na obra do acaso. Se houver uma busca pela verdade, por meio de ceticismo afastado de preconceitos, haverá uma forte chance de se chegar à uma conclusão que aponta para existência de Deus. E isso se revela como a lógica mais evidente e razoável.

    Paulo, tratando desse tema, informa que a criação manifesta a existência do Criador, de modo que o homens, que vêem e tocam essa evidência incontestável, simplesmente são inescusáveis diante de Deus.

    Agora, o que eu me pergunto diariamente é, qual será o grande medo dos ateus e dos descrentes em relação às verdades consignadas na Bíblia? Seria o fato de que, até hoje, a Bíblia é o único livro religioso que apresenta verdades tão objetivas que a ciência não pôde contestar? Seria porque, o medo de concluir pela fé, de uma forma lógica e com evidências incontestáveis, poderia simplesmente destruir o orgulho e a convicção "religiosa" respaldada em uma razão destoada de evidências factuais? Seria porque um estudo sincero da Bíblia, revelaria as profecias ali registradas têm se cumprido com 100% de acerto, o que desnunda um fundamento lógico baseado tão somente em um universo material e visível?

    Não vamos continuar com estas colocações; mas, uma grande verdade, é que os ateus e descrentes têm, efetivamente, muito medo da fé, e por isso se armam contra a fé, e a atacam até certo ponto; pois há um limite que eles são contumazes em não ultrapassar: o da honestidade e sinceridade em suas próprias conclusões finais, que vão apontar para existência de uma mente muito mais inteligente e poderosa que a deles.

    Abraços meu amado!

    Parabéns pela postagem!

    Jordanny Silva

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  7. Discussão interessante!

    Me impressiona a paixão com que algumas idéias são defendidas, assim como me impressiona verificar o peso da palavra escrita.

    Enfim, tenho algumas idéias á respeito do uso da paixão para definição de conceitos e de qual seria o melhor veículo para propagação de idéias, mas isso é um assunto que podemos (e com certeza iremos) discutir qualquer hora destas.

    Neste momento me coloco como observador do diálogo e registro o que constato como essência;

    Tanto no texto do Claudio Weber Abramo, como em alguns textos seus anteriores neste Blog, verifico uma preocupação com o método pelo qual algumas instituições, religiosas ou não, se apropriam do que elas consideram como verdades e, aproveitando-se de um suposto poder, amparado por um título eclesiástico e dentro de uma liberdade de proselitismo (característica de nosso regime democrático), impõe para pessoas menos preparadas conceitos que podem não ser os mais adequados, e só para registro; ambos tem o meu apoio.

    Não vejo portanto conflito de idéias. Penso que o que ocorre aqui é o uso das mesmas ferramentas, e cada um as nomeia de um modo diferente ou aplica uma força maior ou menor ao usá-las.
    Por não conhecermos intimamente aqueles que vão nos questionar, pensamos ser necessário que nos façamos mais convictos daquilo em que já acreditamos. E com isso corremos o risco de abusar das figuras de linguagem (que no fundo, é tudo o mesmo...).

    Ora pois que já identificamos aqui características Cristãs até em Nietzsche!!!

    Mas, como já disse, é uma discussão muito interessante.

    Obrigado por me fazer pensar, mais uma vez.

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  8. Jordanny... obrigado pelos comentários e pela aula sobre a falta de respaldo cientifico da teoria da evolução... Há algumas semanas atrás a Veja publicou como matéria de capa, o assunto teoria de evolução e o ensino de Darwin nas escolas. Foi uma reportagem totalmente tendenciosa contra o criacionismo... Os aspectos que vc, abordou cairiam muitíssimo bem como um contraponto aquelas ponderações...

    Abraço e PAZ!

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  9. Silvio...

    estou ansioso para saber sobre suas idéias á respeito do uso da paixão para definição de conceitos e de qual seria o melhor veículo para propagação dessas idéias...

    certamente que falaremos mais sobre isso. rs

    Obrigado pelas opiniões sempre muito edificantes !

    Abraço e até qualquer hora...!

    PAZ

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