Não vou me lembrar agora qual blog eu visitei por esses dias, onde em uma de suas postagens o autor declarava encontrar dificuldades em se relacionar consigo mesmo... e que talvez o que ele escrevia naquela ocasião, não seria entendido pela maioria das pessoas que estivessem lendo, e após refletir sobre algumas considerações acerca da vida encerrou o texto com um pedido de desculpas pelo desabafo acompanhado da frase: “ ... é bom desabafar de vez em quando..
Estou fazendo o mesmo hoje...
O filme dirigido por Mauro Lima: “Meu nome não é Johnny”, conta a história verídica de João Guilherme Estrella (Selton Mello) ,um jovem que na vida real foi seduzido pelo mundo do tráfico de drogas e que por conta dessa realidade é preso, passando a viver em condições sub-humanas. A certa altura do filme, enfrentando os tribunais diante da juíza que na época era considerada uma das mais rígidas, ele solta um desabafo que seria decisivo para a continuidade de seu julgamento... e de sua vida...
Estou fazendo o mesmo hoje...
O filme dirigido por Mauro Lima: “Meu nome não é Johnny”, conta a história verídica de João Guilherme Estrella (Selton Mello) ,um jovem que na vida real foi seduzido pelo mundo do tráfico de drogas e que por conta dessa realidade é preso, passando a viver em condições sub-humanas. A certa altura do filme, enfrentando os tribunais diante da juíza que na época era considerada uma das mais rígidas, ele solta um desabafo que seria decisivo para a continuidade de seu julgamento... e de sua vida...
Penso ser muito importante treinar em nós a capacidade de avaliar de forma sensata os interesses de todos com quem nos relacionamos... Além de, e juntamente com isso, é importante também considerar nossas prioridades quanto ao nosso caráter, esforçando-nos para querer nos conhecer e aceitando-nos da maneira que somos com nossos (muitos) defeitos e (poucas) virtudes, porém, não é de menor importância o fato de não deixarmos de lado o desejo de encontrar em nós a aceitação daqueles a quem damos importância na nossa vida ou não, que assim como nós, terão os seus defeitos e virtudes, respeitando-os. Só assim conseguimos ser verdadeiros conosco e assim sê-lo também (verdadeiramente) com os outros!
Em suma, há de se tentar sermos justos com nós mesmos, avaliarmos nossas responsabilidades e assumirmos as conseqüências por isso. O desabafo nesse contexto tem a finalidade de indicar um caminho de encontro com nosso “eu” e conseqüentemente prosseguir a caminhada de maneira coerente com aquilo em que acreditamos rumo ao crescimento.
Tomando então essa “autocrítica” como base, esse desabafo tende em provocar em nós uma busca pelo conhecimento do “eu” que não conhecemos. Torna-se como uma viagem dentro de alguém que conheço e que ao mesmo tempo desconheço. Buscando ser, o ser que não sou...
E... Reconhecendo Deus como meu criador, posso entender que tudo isso é parte de um processo... O agir dEle em minha vida, faz com que eu conquiste pouco a pouco, crescimento através de bom senso e bons valores. Ainda que na maioria das vezes reconheça que estou muito distante do que se espera de um ser criado por Deus, e faça alguma confusão ao definir “bom senso” e “bons valores”, e embora reconheça também que esse crescimento desenvolva-se de forma mais lenta do que imagino ser o ideal, o que faz com que eu me questione se estou mesmo no caminho certo no que diz respeito à ser aceito por aqueles ( e aceitar aqueles) a quem considero importantes ou não em minha vida. Pensando nisso lembro-me das palavras do apóstolo Paulo que pensava como um ser criado por Deus...: “Encontro, pois, em mim esta lei: Mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo.” Romanos 7:21
Tomando então essa “autocrítica” como base, esse desabafo tende em provocar em nós uma busca pelo conhecimento do “eu” que não conhecemos. Torna-se como uma viagem dentro de alguém que conheço e que ao mesmo tempo desconheço. Buscando ser, o ser que não sou...
E... Reconhecendo Deus como meu criador, posso entender que tudo isso é parte de um processo... O agir dEle em minha vida, faz com que eu conquiste pouco a pouco, crescimento através de bom senso e bons valores. Ainda que na maioria das vezes reconheça que estou muito distante do que se espera de um ser criado por Deus, e faça alguma confusão ao definir “bom senso” e “bons valores”, e embora reconheça também que esse crescimento desenvolva-se de forma mais lenta do que imagino ser o ideal, o que faz com que eu me questione se estou mesmo no caminho certo no que diz respeito à ser aceito por aqueles ( e aceitar aqueles) a quem considero importantes ou não em minha vida. Pensando nisso lembro-me das palavras do apóstolo Paulo que pensava como um ser criado por Deus...: “Encontro, pois, em mim esta lei: Mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo.” Romanos 7:21
Isso também faz com que eu reflita sobre todos os erros que cometi em minha vida..., e sobre os que ainda vou cometer... pelos “julgamentos” pelos quais passei... e pelos quais ainda irei passar... (estou usando bastante as reticências... não sei se as uso corretamente, mas sei que as uso sempre que sinto que muito mais devia ser dito...)
Johnny, dentro de suas atitudes condenáveis e da punição que sofreu por conta delas, digeriu essa responsabilidade. Ele teve a consciência de que foi vítima de suas próprias escolhas, ou seja, não culpou ninguém pelos problemas que teve em decorrência de suas atitudes e a partir desse seu desabafo ele lança um olhar mais atencioso para dentro dele e tem um encontro com um sentido maior para a vida... sentido esse indicado na frase escrita em um cartão que ele recebe da pessoa que o julga e o condena:
"O verdadeiro lugar do nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos”
Em outra ocasião cabe uma reflexão sobre esse “olhar inteligente”... por hoje, basta o desabafo.
E nesse intrigante e inquieto desejo de querer acompanhar da melhor forma o mundo em que vivemos, vamos assim desabafando e conhecendo-nos, ouvindo-nos e ouvindo cada um dos que nos cercam!
José Júnior
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