Hoje pela manhã no trajeto que faço de casa para o trabalho, ouvia como de costume, o noticiário pelo rádio. Uma das manchetes chamou minha atenção: O locutor dizia que um morador de rua que pedia esmolas, havia sido agredido por um homem a quem pedia alguns trocados. Segundo o relato de testemunhas, esse homem desceu do veículo que conduzia e na companhia de mais dois colegas desferiu vários golpes de socos e pontapés contra o mendicante deixando-o caído no chão sem chance de reagir, fugindo do local logo em seguida. Testemunhas anotaram a placa do carro e comunicaram a polícia sobre o ocorrido, o que possibilitou a prisão dos agressores. No depoimento do dono do veículo, que assumiu sozinho a responsabilidade pelo ato de selvageria, ouviu-se a seguinte justificativa:
“Ele não traria qualquer benefício à sociedade”
Durante o restante do trajeto até o trabalho, e até esse momento, fiquei pensando na atitude covarde daquele homem, fiquei tentando entender o que ele carrega dentro de si como base de princípios éticos e morais.
Chego à conlusão de que, guardadas as devidas proporções, vivemos em uma sociedade que tem feito dessa frase usada pelo homem para justificar seu ato de selvageria, um lema no sentido de que se alguém não pode trazer algum benefício (ou vantagem, ou lucro...) é alguém que não deve ser considerado. Se seu “custo-benefício” não é satisfatório, será como um maquina de escrever nos dias de hoje, que deve ser descartada e encostada no canto de alguma sala.
As pessoas têm sido avaliadas como se fossem operações financeiras. Se for boa e dar retorno, serve. Se não for, e der prejuízo, devem ser evitadas. Alguns anos atrás, tive a oportunidade de ter uma experiência pessoal nesse sentido. Estava pretendendo fazer umas reformas em casa e para isso, iria precisar conseguir um empréstimo junto ao banco. Em um primeiro contato na agência bancária indicada para isso, me apresentei ao setor de empréstimos para obter informações sobre as exigências. Confesso que esperava um melhor atendimento... fiquei esperando alguns minutos para que alguém me desse atenção, e quando isso aconteceu, o atendente mal olhava em minha direção, limitava-se a responder o que eu perguntava de forma evasiva, sempre preocupado em executar outra tarefa. Fui embora aquele dia com a impressão de que, talvez minha aparência simples, minhas roupas comuns, meu sapato meio surrado, e talvez meu cabelo mau penteado, não tenha contribuído para um melhor atendimento. Resolvi que no dia seguinte voltaria com a documentação exigida para quem sabe ser atendido por uma pessoa mais atenciosa e obter sucesso em conseguir o tal empréstimo. Separei então, minha melhor calça, minha melhor camisa, meu melhor sapato e uma gravata. Ao chegar ao banco conferi na porta de vidro se o cabelo estava bem assentado... Dentro da agência não precisei procurar o atendente... ele me procurou. Ofereceu uma cadeira, e acreditem... a puxou para que eu sentasse. Lembro que faltava um comprovante de endereço, nos documentos exigidos, mas ele disse que eu poderia levar depois. Ah... um café bem fresquinho também foi servido... Além é claro da aprovação do empréstimo, que minutos depois estava em minha conta.
Refleti com aquela experiência. Serviu para que eu prestasse mais atenção nas pessoas e menos nas “embalagens” que elas tem. Fez-me observar com mais cuidado o fato de que assim como eu gostaria de ser tratado sempre da mesma forma gentil e cordial... com gravata ou não, todos que me cercam também esperam e merecem independente de sua aparência física ou condição social a mesma atenção e consideração.
Pensei comigo, que aquele atendente do banco, talvez possuísse os mesmo princípios éticos e morais, daquele homem que agrediu o pedinte. A diferença nesse caso é só a de que o primeiro não me agrediu fisicamente.
Nessas horas ( e em todas as outras), é bom lembrar que Deus não faz acepção de pessoas. É muito bom saber que Ele, não está interessado se usamos sapatos engraxados, gravatas que combinam com o terno ou se temos um belo sorriso. Deus não está preocupado com nosso grau de conhecimento, em quantos cursos fizemos, em quantas faculdades nos formamos, quantos livros já lemos, quantos versículos bíblicos memorizamos, em quantos idiomas podemos falar, apesar de tudo isso ser muito bom, não é isso que faz com que Ele se interesse por nós. Deus nos ama como somos, e está interessadíssimo em nosso relacionamento com Ele... Deus se importa mesmo, é na nossa disposição em obedecê-lo e em nosso interesse em sua Palavra que é caminho certo para seguirmos princípios éticos e morais saudáveis, e também para que alcancemos vida plena, abundante e eterna.
Deus ama aquele homem que foi agredido, apesar de sua posição social. Deus ama ao agressor daquele homem apesar de sua atitude condenável. Deus ama á você e à mim. Ama a todos da mesma forma. O que Ele espera e nos ensina é que nos consideremos todos iguais e busquemos saber qual é a vontade dele para nossas vidas.
“Ele não traria qualquer benefício à sociedade”
Durante o restante do trajeto até o trabalho, e até esse momento, fiquei pensando na atitude covarde daquele homem, fiquei tentando entender o que ele carrega dentro de si como base de princípios éticos e morais.
Chego à conlusão de que, guardadas as devidas proporções, vivemos em uma sociedade que tem feito dessa frase usada pelo homem para justificar seu ato de selvageria, um lema no sentido de que se alguém não pode trazer algum benefício (ou vantagem, ou lucro...) é alguém que não deve ser considerado. Se seu “custo-benefício” não é satisfatório, será como um maquina de escrever nos dias de hoje, que deve ser descartada e encostada no canto de alguma sala.
As pessoas têm sido avaliadas como se fossem operações financeiras. Se for boa e dar retorno, serve. Se não for, e der prejuízo, devem ser evitadas. Alguns anos atrás, tive a oportunidade de ter uma experiência pessoal nesse sentido. Estava pretendendo fazer umas reformas em casa e para isso, iria precisar conseguir um empréstimo junto ao banco. Em um primeiro contato na agência bancária indicada para isso, me apresentei ao setor de empréstimos para obter informações sobre as exigências. Confesso que esperava um melhor atendimento... fiquei esperando alguns minutos para que alguém me desse atenção, e quando isso aconteceu, o atendente mal olhava em minha direção, limitava-se a responder o que eu perguntava de forma evasiva, sempre preocupado em executar outra tarefa. Fui embora aquele dia com a impressão de que, talvez minha aparência simples, minhas roupas comuns, meu sapato meio surrado, e talvez meu cabelo mau penteado, não tenha contribuído para um melhor atendimento. Resolvi que no dia seguinte voltaria com a documentação exigida para quem sabe ser atendido por uma pessoa mais atenciosa e obter sucesso em conseguir o tal empréstimo. Separei então, minha melhor calça, minha melhor camisa, meu melhor sapato e uma gravata. Ao chegar ao banco conferi na porta de vidro se o cabelo estava bem assentado... Dentro da agência não precisei procurar o atendente... ele me procurou. Ofereceu uma cadeira, e acreditem... a puxou para que eu sentasse. Lembro que faltava um comprovante de endereço, nos documentos exigidos, mas ele disse que eu poderia levar depois. Ah... um café bem fresquinho também foi servido... Além é claro da aprovação do empréstimo, que minutos depois estava em minha conta.
Refleti com aquela experiência. Serviu para que eu prestasse mais atenção nas pessoas e menos nas “embalagens” que elas tem. Fez-me observar com mais cuidado o fato de que assim como eu gostaria de ser tratado sempre da mesma forma gentil e cordial... com gravata ou não, todos que me cercam também esperam e merecem independente de sua aparência física ou condição social a mesma atenção e consideração.
Pensei comigo, que aquele atendente do banco, talvez possuísse os mesmo princípios éticos e morais, daquele homem que agrediu o pedinte. A diferença nesse caso é só a de que o primeiro não me agrediu fisicamente.
Nessas horas ( e em todas as outras), é bom lembrar que Deus não faz acepção de pessoas. É muito bom saber que Ele, não está interessado se usamos sapatos engraxados, gravatas que combinam com o terno ou se temos um belo sorriso. Deus não está preocupado com nosso grau de conhecimento, em quantos cursos fizemos, em quantas faculdades nos formamos, quantos livros já lemos, quantos versículos bíblicos memorizamos, em quantos idiomas podemos falar, apesar de tudo isso ser muito bom, não é isso que faz com que Ele se interesse por nós. Deus nos ama como somos, e está interessadíssimo em nosso relacionamento com Ele... Deus se importa mesmo, é na nossa disposição em obedecê-lo e em nosso interesse em sua Palavra que é caminho certo para seguirmos princípios éticos e morais saudáveis, e também para que alcancemos vida plena, abundante e eterna.
Deus ama aquele homem que foi agredido, apesar de sua posição social. Deus ama ao agressor daquele homem apesar de sua atitude condenável. Deus ama á você e à mim. Ama a todos da mesma forma. O que Ele espera e nos ensina é que nos consideremos todos iguais e busquemos saber qual é a vontade dele para nossas vidas.
“Nunca deixará de haver pobres na terra; é por isso que eu te ordeno: abre a mão em favor do teu irmão, do teu humilde e do teu pobre em tua terra” Dt 15.11
é Junior, infelizmente os bons costumes e a moral não significam mais nada para as pessoas. Sabe o que eu acho meu amigo? Teremos grandes dificuldades daqui pra frente em nossos ministérios, mas com a confiança que Deus sempre estará conosco. Grande Abraço !
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