Há momentos em nossas vidas que experimentamos sentimentos únicos. Daqueles que não conseguimos explicar. Como por exemplo, o nascimento de um filho, o primeiro beijo, o reencontro com alguém que amamos após um grande período, uma traição, uma grande decepção...
Ás vezes, eles podem acontecer em nossas vidas, dentro de períodos bem curtos de tempo. Podem variar, em questão de horas, do mais insuportável ao mais prazeroso. Porém, como são únicos, não conseguimos nomeá-los, pois nunca havíamos nos deparado com eles. E teimamos em querer dar nome á algo que não podemos.
Mas é certo, que nem tudo na vida precisa ser definido reduzido e enquadrado em palavras.
Um grande desafio Deus encarou quando Moisés "peitou" e perguntou: "Mas se eles perguntarem quem me mandou o que eu digo? Quem é o Senhor?"
Então Deus resumiu a si mesmo em "Eu Sou", mas isso, na verdade, foi uma tremenda simplificação apenas para Moisés, pois Ele é indefinível até por Ele mesmo, então... Nem tudo se expressa em palavras. E esse é o grande mal de nossa sociedade atual... Queremos resumir tudo a palavras e definições e colocar no papel... Passa-se mais importância ao papel do que ao espírito que há por trás, a intenção, o contexto... E aí, ficamos limitados a ter que colocar em palavras e papel o que pensamos, o que é fruto de longas ponderações e reflexões... Aquilo que pra nós mesmos está tão claro, para outros não está... Esforçamos-nos e nos empenhamos em fazer todo um sentimento, uma impressão, um desejo, uma vontade caber dentro de limites estreitos do vocabulário que possuímos. O português pode ser rico como for, mas quem é que consegue de fato expressar ao seu parceiro o quanto o ama?
Nem mesmo João conseguiu isso!... "Porque Deus amou o mundo de TAL MANEIRA..."
O que é "Tal maneira" se não apenas a expressão frustrada da limitação do apóstolo em não encontrar meios de expressar o que ele compreendeu do amor de Deus?
Por isso, nem sempre vamos conseguir dar nome ao que sentimos...
Texto extraído do site – amigosdeverdade.com
Por isso, nem sempre vamos conseguir dar nome ao que sentimos...
Texto extraído do site – amigosdeverdade.com
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