Semana de preocupações, de se abrir o coração e compartilhar angústias, dúvidas e buscar quem sabe uma palavra que indicasse o caminho da paz...
1º dia - Um almoço, uma conversa, conselhos e um pedido de oração.
3º dia – A pergunta em forma contemplativa... "Como resolver ?"
5º dia – A resposta. Lágrimas de alegria.
7º dia – Uma ligação, outro almoço, sentimento de gratidão, paz e cuidado de Deus.
“Não, a salvação não é um processo. Ela se dá de forma imediata. A forma como a entendemos é que muda com o passar dos anos.” “Deus é bom, e apesar de sermos tão... nada..., ele se ocupa em responder rápido, cuidar de nós e mostrar a direção certa.”
Com quase 40 anos de idade, tenho a sensação de que começo mais a ouvir do que falar, e a entender melhor que, “pequenos gestos que podem provocar grandes mudanças, não devem ficar só na vontade.”
Interessante que em uma semana, há também a oportunidade de se refletir sobre a atenção que dispensamos à amizade verdadeira. A expressão “amizade verdadeira”, pode parecer redundante, mas a verdade é, que nem toda amizade é verdadeira. Há amizades falsas, pretensas, aparentes e superficiais. Tanto uma como a outra têm profunda influência na pessoa que dela participa.
Na amizade verdadeira há um aprofundamento da relação, da intimidade e da transparência, ou seja, você se mostra cada vez mais na sua real maneira de ser, sem esconder o que se pensa, sente, gosta, valoriza, prefere, aprecia. Há uma abertura tal que você não tem medo de ser descoberto, pego de surpresa, exposto pelo que é, defende ou acredita. Diferente de quando a amizade não é verdadeira – pois nessa há o medo de ser diferente na maneira de pensar, sentir e agir perante os outros, de ser julgado.
Numa amizade verdadeira, você é aceito, respeitado, considerado, valorizado, apesar de suas falhas, erros, deficiências e limitações. Ela vai amadurecendo com o tempo, fazendo com que você se sinta cada vez melhor e mais á vontade para conversar sobre o que quer que seja. Em uma relação assim não estão presentes a ameaça, o perigo da rejeição, da crítica, do julgamento moral de suas ações, de suas convicções ou de sua pessoa. Mas se fazem presentes a segurança, a certeza do apoio, da compreensão e da simpatia. Isso acontece das mais variadas formas..., pode ser no gesto de trocar um compromisso importante pelo interesse em escutar a outra pessoa. Ou de ser compartilhada alguma experiência, que o faz pensar, “porque ele me contou (ou me mostrou) isso ?” Ou ainda por um sincero comentário, do tipo: “Me preocupei com você”. Ou ainda, pode ser que você nem precise falar ou escutar nada... Bastará saber que aquela pessoa existe e estará sempre á distância de um telefonema ou e-mail.
Há um ditado corrente por aí, que diz: “Os verdadeiros amigos, contamos nos dedos das mãos”. Eu não preciso de uma inteira. Aliás, acho que não preciso da metade.
"Um amigo verdadeiro é alguém que pensa que você é um ovo bom, mesmo que saiba que você é ligeiramente rachado." (Bernard Meltzer).
Ê... semana boa....!