MANÁ DA SEMANA: APRENDENDO COM TOZER
Sex, 24 de Outubro de 2008 11:29 José Benedito Silva Junior
Ontem durante o intervalo de aula na faculdade, num daqueles grupinhos que se formam para um bate papo informal , onde sempre temos a oportunidade de beber da experiência e do conhecimento de futuros teólogos ; conhecimento este, produto de horas de leituras e dedicação ás pesquisas em alguns dos mais de 14.000 volumes que compõem a biblioteca da Faculdade Teológica Batista de Campinas, entre um assunto e outro abordado pelos diletos estudantes, assuntos esses aliás, de notável relevância à contribuição do nosso desenvolvimento intelectual, foi exatamente o comentário sobre um livro e mais especificamente seu autor, o que mais despertou minha curiosidade.
O livro do qual falávamos, era uma coletânea dos escritos de A.W. Tozer. Na ocasião, alguém questionou sobre a abreviação do nome, e nenhum dos aplicados aspirantes à busca do saber ali presentes, incluindo esse que vos escreve, conseguiu se lembrar (é assim que falamos, quando não sabemos algo), do significado da abreviação “A.W”. Então, para que não mais nos esqueçamos (ou aprendamos) do nome de tão importante escritor e pensador Cristão aí vai:
Aiden Wilson Tozer nasceu em Newburg, Pensilvânia, Estados Unidos, em 21 de abril de 1897. Em 1912, sua família deixou a fazenda e foi para Akron, Ohio; e, em 1915, aos 17 anos de vida, converteu-se a Cristo, e imediatamente passou a ter uma fome e sede insaciáveis por Deus. Morreu em 1963 e na sua lápide foi escrito: “A. W. Tozer, Um homem de Deus”. esta afirmação, representa o sonho que este homem teve em toda sua vida: Ser “apenas” um homem de Deus. O reconhecimento não foi fruto de lábios lisonjeadores, mas da vida divina que exalava de um homem simples, sério e que amava profundamente ao Senhor e a sua Palavra.
Tozer certa vez escreveu: “Urge voltarmos ao verdadeiro cristianismo, não apenas no que se refere ao credo mas também a prática real de vida. Separação, obediência, humildade, naturalidade, seriedade, autodomínio, modéstia, longanimidade: tudo isso precisa fazer parte do viver cotidiano normal de quem se diz discípulo de Jesus. Precisamos purificar o templo, tirando os mercenários e os cambiadores, e ficarmos sob a autoridade do Senhor ressurreto. Daí, sim, poderemos orar em plena confiança, e aguardar o verdadeiro reavivamento que certo virá”. No seu enterro alguém disse: “Eu temo que nós nunca vejamos outro Tozer. Homens como ele não são gerados nas faculdades de teologia, mas ensinados pelo Espírito Santo”.
Com quase meio século após sua morte, o ministério de Tozer está vivo como nunca. Seus preciosos livros rodam o mundo todo, em dezenas de idiomas, carregando uma palavra profética de conteúdo imensurável. Eles causam repugnância aos superficiais, mas alimentam solidamente os que buscam conhecer profundamente a Jesus. Seus livros não ocupam lugares nas vitrines dos mercadores da fé, mas são publicados por trabalhos sérios.
Alguém também disse sobre Tozer: “Suas obras, nos entusiasmam tanto sobre a verdade que nos esquecemos de Tozer e tratamos de pregar a Bíblia.”
Que esse breve comentário sobre Tozer e sua obra, possa servir de inspiração para todos nós, à praticarmos aquilo que temos lido e aprendido , e que as “conversas do intervalo” sejam cada vez mais produtivas e inspiradoras.
Que Deus nos capacite...